Cerca de 600 caminhoneiros esperam por 15 dias para entrar no Brasil
Com uma alta crescente no fluxo de caminhões na cidade de Aduana de Mundo Novo, no trecho localizado no km 476 em Campo Grande. Os caminhoneiros dizem que o atraso estimado Ă© de pelo menos duas semanas para a logĂstica dos motoristas. Grande parte da mercadoria transportado nos caminhões parados se trata de importação de soja do Paraguai para o Brasil. Os caminhoneiros estĂŁo parados por quase duas semanas na fronteira para conseguir entrar no Brasil.
A informação Ă© que houve uma alta demanda no posto fiscal, aos caminhoneiros trocarem a rota em decorrĂŞncia da balsa do Rio Paraná, nĂŁo ter entrado em funcionado. A informação Ă© que o nĂvel da água ficou muito abaixo, dessa forma, impedindo o transporte dos caminhões. Em mĂ©dia esse serviço de verificação no lacre na mercadoria transportada leva apenas 1 dia aos caminhoneiros, entretanto, com uma grande demanda o serviço estar demorando cerca de 15 dias, dessa maneira, o transporte dos produtos que teriam destino a GauĂra no estado do Paraná estĂŁo estrados.
No posto fiscal em Novo mundo, tem apenas um fiscal para realizar as atividades necessária para a liberação da mercadoria no Brasil. Os caminhoneiros afirmam ter cerca de 600 caminhões parados em uma longa fila, afirmam ainda que nenhuma vistoria foi realizada nos caminhões na sexta-feira da semana passada. Em decorrĂŞncia de um feriado local no municĂpio nenhum caminhoneiro conseguiu a liberação.
A preocupação dos caminhoneiros Ă© que nesse ritmo o tempo de espera pelos caminhoneiros pode chegar a 30 dias de espera, ou seja, um mĂŞs parado em filas para conseguir entrar no paĂs. De acordo com os condutores o nĂşmero ideal de liberação por dia, deveria ser de pelo menos 100 caminhões vistoriado por dia.
A situação ainda fica mais complicado em razĂŁo dos custos para o caminhoneiro que fica metade do mĂŞs parado, os caminhoneiros afirmam que o custo por dia Ă© em mĂ©dia de R$ 20 a R$ 30 reais. Sem contar a mercadoria que Ă© transportada que ficam expostas ao sol e chuva, podem nĂŁo respeitar o contrato e o caminhoneiro pode ficar ainda mais no prejuĂzo.
Outro ponto negativo Ă© um aumento no valor final para o consumidor, com um acrĂ©scimo do custo na logĂstica do produto, dessa maneira, com a falta ou atĂ© mesmo a demora para reabastecimento do estoque fazem com que o preço do produto seja elevado. Especialistas dizem que os preços estĂŁo nas alturas, sendo de extrema urgĂŞncia que essas matĂ©rias primas cheguem em condições de consumo, para manter os estoques abastecidos.
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